Dá-se por encerrada a época de silêncio do Sounds Against the Wall.
Após alguns meses sem o mais pequeno indício de movimento, o sítio reabre com novos colaboradores (as), uma vez que os autores andam perdidos por jornadas académicas.
Manter-se-à o Friends Against the Wall, que procura manter activa a participação dos leitores, basta enviarem os vossos textos para o e-mail do blogue; o melhor de cada mês, como dita a tradição, merecerá destaque.
A novidade está no facto de alargarmos o leque de sugestões e críticas. Filmes com boa música e bons espectáculos (mesmo que não sejam concertos) serão aqui referidos. De resto, os ingredientes são os mesmos: crítica, divulgação, contacto.
Quanto a mim, apenas posso referir que é um prazer colaborar neste projecto que, a dado momento ficou inanimado entre milhares de sítios da blogosfera que (quase) passaram à história. A ideia era que, de facto, este não fosse "mais um blogue sobre música". E não vai ser.
Voltemo-nos agora para o título deste post: desengane-se o leitor se pensava que eu me ia ficar por introduções.
Mil novecentos e sessenta foi, a meu ver, O ano. O ano do que deu à luz a época áurea do grande rock, cheio de influências de vertentes como o folk ou o blues, cheio de guitarradas e vozes arranhadas. Se há algum período onde me revejo ao longo do século XX esse período é, indubitavelmente, a década de 60. Motor City Five, Jimi Hendrix, Led Zeppelin, Pink Floyd, Iggy Pop, The Yardbirds ou Neil Young estão, sem dúvida, entre as minhas preferências musicais, e todos tiveram como berço o clima de distorção e pop art da década de Warhol, da literatura beat, das revoluções sexuais, da chegada do Homem à Lua. O mesmo clima que se estendeu até aos anos setenta, onde se reuniram codições para agravar a distorção, nascendo o hard rock, o punk, o classic rock...
Led Zeppelin é A banda. Led Zeppelin II é O álbum. Whole Lotta Love é A música.
Limpas as teias de aranha, o SATW está, oficialmente, reanimado.
Cumprimentos,
Ana Luísa.