01/05/2008

Dead Combo ao vivo na Fnac - Viseu

Fnac - Palácio do Gelo - Viseu
29/04/08


Estava em a vaguear pela enormidade do recém inaugurado Palácio do Gelo quando ouvi por acaso que ia haver um pequeno concerto na Fnac por volta das 10 horas da noite, Dead Combo era o nome da banda, "muito bons" foi como os ouvi serem categorizados. Como faltavam cerca de 15 minutos para o início do concerto e não tinha nada para fazer, lá me apressei para conquistar um lugar sentado. Sem sucesso... Já havia muita gente pronta para assistir a uma espécie de demonstração do primeiro e novo álbum intitulado de : "LUSITÂNIA PLAYBOYS". Foram tocadas cerca de 8 ou 9 músicas de onde se destaca a faixa que dá nome ao álbum ("Lusitânia Playboys"). A banda é formada somente por duas pessoas que entraram em palco com um visual muito característico (como se pode ver pelas fotos). "Tó Trips" na guitarra, e Pedro V. Gonçalves no contra-baixo, na guitarra, e na Melódica. Sabendo isto, adivinha-se a sonoridade simples e instrumental desta banda lisboeta. Na verdade pareciam músicas perfeitas para fazerem parte da banda sonora de um filme como "Kill Bill".


MySpace: http://www.myspace.com/deadcombo

Site Oficial: http://www.deadcombo.net/

31/03/2008

O Camaleão.

Em 24 de Maio de 1941 algures no estado do Minnesota, nascia Robert Allen Zimmerman, filho de judeus provenientes da Rússia.
Aos dez anos, Robert escrevia os seus primeiros poemas. Pouco depois aprendia a tocar piano e guitarra... sozinho.
Foram estes, os primeiros acordes da vida daquele que é conhecido em todo o mundo pelo nome de Bob Dylan.
Dylan, como deu para para perceber
, desde criança demonstrou um grande interesse e talento para a música, interesse esse que foi mantendo ao longo da sua juventude.
Além de ouvir imensa rádio (desde blues a country, passando também pelo Rock 'n' Roll), Bob Dylan teve ainda algumas bandas, quase todas de curta duração e sem grande relevo.
Artista essencialmente folk / country / blue, não deixa de ser curioso observar que ele começou inicialmente com um estilo mais virado para o rock. Mas o tempo fê-lo perceber que isso não o preenchia, e a mudança fez-se naturalmente - "The thing about rock'n'roll is that for me anyway it wasn't enough...There were great catch-phrases and driving pulse rhythms...but the songs weren't serious or didn't reflect life in a realistic way. I knew that when I got into folk music, it was more of a serious type of thing. The songs are filled with more despair, more sadness, more triumph, more faith in the supernatural, much deeper feelings."
A entrada na universidade acelerou o processo, e daí a trocar a sua guitarra eléctrica
por uma acústica foi uma questão de tempo - "The first thing that turned me onto folk singing was Odetta. I heard a record of hers in a record store. Right then and there, I went out and traded my electric guitar and amplifier for an acoustical guitar, a flat-top Gibson."
Depois de curtos anos a "cultivar" o gosto pelo folk, Bob Dylan parte naquela que pode ser considerada a viagem da sua vida. Ao volante de um Impala de 57, o "miúdo" atravessa metade do território americano e alcança Nova Iorque. The Big Apple era o cerne da nova corrente artística, bem como o local onde se encontravam as lendas que lhes serviam de referência.
Com a companhia de Lou Levy, Dylan conheceu os responsáveis da editora Columbia, entre outras celebridades e pessoas com poder no ramo musical.

Mal vestido, magro, com uma velha guitarra e uma "engenhosa" harmónica, Bob Dylan começou a ganhar peso na música americana, interpretando músicas de Wood Guthrie, a sua maior referência musical, mas também temas que ele próprio compunha.
Mas, o que difere Bob Dylan de tantos outros artistas?
Atitude.

O seu carácter rebelde, acentuado pelos seus ideias, deixaram uma impressão não só na música, mas no Mundo. Esta faceta de Dylan ficou bem vísivel em plenos anos 60, onde ele, juntamente com Joan Baez - foram membros activos nos movimento a favor dos direitos cívis.
Voltando à música, Bob Dylan é fácilmente identificável pela sua voz. Apesar de não ter qualquer beleza sonora, a voz dele, associada à maneira como canta, tornam-na inconfundivel. É difícil de descrever, mas encaixa perfeitamente quer na guitarra acústica, quer na harmónica ou mesmo no piano e a simbiose do conjunto é deveras impressionante.
Outro aspecto que o tornam difícil de confundir são sem dúvida as letras. Hinos como a
Blowin' In The Wind, Don't Think Twice, It's All Right, Don't Think Twice, It's All Right, ou mesmo a Knockin' On Heaven's Door (tida como uma das covers de mais sucesso de sempre, depois de interpretada pelos Guns N' Roses).
Dylan disse que escolheu o folk pela liberdade que as letras lhe davam, e só nos resta di
zer: em boa hora o fez.
Mas tudo isto não faz Bob Dylan, como já o dissemos, a sua índole é a responsável pela seu estatuto de eterno.
Mais do que a voz desafinada ou a aparência descuidada, Bob Dylan marca a sua identidade pela sua personalidade única. Esta, nota-se rebelde e despreocupada com o que a imprensa ou os fãs possam pensar. Prova disso, é esta entrevista que Bob Dylan concedeu ao Time Magazine, que pode vê-lo em baixo.



Assim, mais que o artista, a personalidade fincada que marcou o mundo.
Bob Dylan


Discografia:
-Originais:
-Bob Dylan, 1962
-The Freewheelin' Bob Dylan 1963
-The Times They Are a-Changin' - 1964
-Another Side of Bob Dylan -1964
-Bringing It All Back Home - 1965

-Highway 61 Revisited - 1965
-Blonde on Blonde - 19
66
-John Wesley Harding - 1967

-Nashville Skyline - 1969
-Self Portrait - 1970
-New Morning - 1970

-Pat Garrett & Billy the Kid - 1973
-Dylan - 1973
-Planet Waves - 1974
-Blood on the Tracks - 1975
-The Basement Tapes - 1975

-Desire - 1976
-Street Legal - 1978
-Slow Train Coming - 1979

-Saved - 1980
-Shot of Love - 1981
-Infidels - 19
83
-Empire Burlesque - 1985

-Knocked Out Loaded - 1986
-Down in the Groove - 1988
-Oh Mercy - 1989
-Under the Red Sky - 1990
-Good as I Been to You - 1992
-World Gone Wrong - 1
993
-Time Out of Mind - 1997
-Love and Theft - 2001

-Modern Times - 2006

-Compilações

- Bob Dylan's Greatest Hits - 1967
-Bob Dylan's Greatest Hits Vol. II - 1971
-Masterpieces - 19
78
-Biograph - 1985

-The Bootleg Series, Vols. 1-3: Rare And Unreleased, 1961-1991 - 1991
-Bob Dylan's Greatest Hits Volume 3 - 1994
-The Best of Bob Dylan, Vol. 1 (UK) - 1997
-The Best of Bob Dylan, Vol. 2 - 2000
-The Essential Bob Dylan - 2000
-The Bootleg Series Vol. 7: No Direction Home: The Soundtrack - 2005
-The Best of Bob Dylan (US) - 2005

-Dylan - 2007

Aproveitamos este artigo para dar a conhecer aos leitores que não têm prestado atenção ao mundo cinematográfico, que está em exibição um filme sobre a vida de Bob Dylan cujo título é I'm not there. No filme fica bem vincado o porquê de Dylan ser apelidado como o homem das mil caras, pelo facto do papel ser representado por 6 actores distintos.

27/03/2008

Subjectividade Musical

Caros leitores, quando este blog foi criado, eu tinha em mente algo mais do que um simples blog que apresenta-se uns artigos sobre bandas musicais, críticas de álbuns, etc. O meu desejo é que este espaço seja um "local" onde se possa aprender algo mais sobre música, mas também onde se possam trocar impressões sobre esta mesma arte. Assim sendo, eu, Carlos Santos, tendo em conta a ausência temporária do Luís, a pequena produtividade que o blog tem apresentado nos últimos tempos, e a falta de interacção com as pessoas que nos visitam e querem ter algo mais a dizer sobre a música, não usarei este tópico como sendo apenas um artigo expositivo, mas sim, como base de lançamento de um tema para debate.

Nos dias que correm, a música, mais do que arte, é um ramo comercial que tem como objectivo principal, a obtenção de grandes quantias monetárias de uma maneira muito simples. Na verdade, é fácil, basta arranjar uma mão de músicos bem parecidos e tratar de os publicitar.
Quando referi os dias actuais, é óbvio que não englobo todas as bandas recentes, mas tenho em consideração a maioria.
Em inúmeras discussões que travei acerca deste tema, um dos argumentos com que mais vezes me deparo é a subjectividade da música.
Assim, acho que existe uma lacuna na mente de muita gente, na medida em que não sabem fazer a distinção entre os gostos pessoais e o factor qualitativo objectivo.
Em boa das verdades, é possível afirmar que a nossa banda predilecta não é a melhor banda de sempre.
Há que usar o bom senso e a racionalidade para conseguirmos efectuar esta distinção.
Não me querendo alongar por muitas mais linhas,tentarei ser mais conciso na questão que vos vou colocar.
Poderá a música ser qualitativamente avaliada?
Se sim, que parâmetros deveremos eleger como mais relevantes?
Imagem/atitude da banda? Sonoridade? As letras das músicas?



Agradeço as vossas respostas.
Cumprimentos.
Carlos Santos

14/03/2008

Vacations...

Caros leitores, lamentamos informar, mas o Sounds Against The Wall vai ficar parado, isto porque nós vamos para a nossa viagem de finalistas relaxar do extenuante trabalho escolar. Prometemos que quando chegarmos, trabalharemos o dobro no blog para compensar o tempo perdido. Entretanto, deixamos aqui o e-mail do blog, para que nos possam enviar os vossos textos sobre as vossas bandas preferidas.

isounds.blog@gmail.com

We will be back...

Muito obrigado. Voltaremos em breve.

10/03/2008

Friend Against The Wall - Março

No interminável universo da música, foi me concedida a honra de vos falar de Tool - aquela que é uma das bandas que mais admiro.

A banda Californiana, nasceu em 1990, e, actualmente, conta com a presença de Danny Carey (baterista), Justin Chancellor (baixista) - que se juntou aos Tool em 1995 para substiruir Paul D'Amour -, Adam Jones (guitarrista) e Maynard James Keenan (vocalista).

Os Tool contam com 4 álbuns: Undertow (1993), Ænima (1996), Lateralus (2001), 10,000 Days (2006). Dois EP's - Tool, também conheçido como 72826, demo (1991) e Opiate (1992).

E ainda uma compilação: Salival (2000).

O nome da banda ( tool = ferramenta ) surgiu para expressar o objectivo dos seus criadores em transformar a sua música numa ferramenta para a compreensão de algo ou para a realização de um objectivo para quem a ouve. Como próprio Maynard certa vez disse:

« Tool is exactly what it sounds like: It's a big dick. It's a wrench... we are

...your tool; use us as a catalyst in your process of finding out whatever it

is you need to find out, or whatever it is you're trying to achieve. »

No seu primeiro álbum Undertow, a banda surgiu sob um estilo mais tharsh metal, evoluíndo, nos registos seguintes, para um rock mais progressivo, revelando uma individualidade cada vez mais óbvia - com linhas de baixo bem trabalhadas e distorções de guitarra criadoras de um ambiente único, numa secção rítmica brilhante, fonte de texturas incrivelmente envolventes - os Tool tornaram-se mestres no estilo progressivo.

Ouvi-los, torna-se uma experiência única em que a música fala por si própria e onde as palavras são meros guias, que nos despertam para onde a música nos leva.

« Music should always come first. If the words were so important and the music wasn't, then people would be doing sold out spoken word tours, and music would be secondary, but it's not. Because the music is what cares all the emotions, the words just kind of define a little bit

where the emotion is going. »

by Maynard James Keenan
http://www.youtube.com/watch?v=K-3xh9Ht-vo

Ainda assim, a singularidade na voz de Maynard revela-se um guia fenomenal e desconcertante que nos envolve e transporta para um mundo vulnerável, onde se vive a música.

«(...)so we need you to find a comfortable space, that it's not only comfortable but vulnerable... to just shut your eyes and go there... We will meet you on the other side...»

Esta tentativa de reduzir o efeito das letras na percepção das músicas, vem acompanhada de um outra característica de Tool, na desvalorização da imagem perante a música, em que, nos oito video clip's realizados pela banda, apenas os dois primeiros contam com a presença dos membros da banda[3]; o mesmo acontece nas actuações ao vivo - na excentricidade patente na pele que o vocalista veste em cada tour, e na própria disposição da banda em palco.

Vejamos duas amostras da genealidade dos seus videoclip's, ambos dirigidos por Adam Jones (guitarrista), (no caso do 1º - "Prison Sex" a animação é feita através de stop motion; o 2º vídeo corresponde à "Schism", um dos meus favoritos).

Mais do que uma banda que escreve música de forma divinal, mais do que as letras enigmáticas que ilustram o que nasce dos instrumentos, a música dos Tool, representa toda uma complexidade musical e conceptual que canta temas filosóficos, actuais, sociais, etc. com uma pitada de ironia e sarcasmo: a crítica a temas como a religião, bem evidenciada em "Opiate"; críticas ao sistema como em "Ænema", ou em "Hush" num tom mais irónico; filosofia e espiritualidade presentes na essência de Tool, evidenciando-se essencialmente nos álbuns Lateralus e 10,000 days; e ainda músicas como "Disgustipated[1]" sobre o apocalipse que as cenouras enfrentam em dia da colheita, ou a "Die Eier Von Satan[2]" cantada em alemão, que, ao contrário do que aparenta, não passa de uma receita de bolachas.

Por tudo isto, e tanto mais compreensível apenas aos ouvidos, vale a pena ouvi-los.

Bem, espero ter conseguido mostrar um pouco do mundo de Tool (principalmente para quem não os conheçia) - ainda que haja coisas que as palavras não consigam dizer e que o mundo da música, quando a sentimos, seja só nosso.

Um obrigado aos administradores e aos leitores do blog.

por Luísa a.k.a. '2+2=5'


Leaven - O meu primeiro contacto com Tool ocorreu num inesperado local que foi a MTV2, quer dizer, eu estava no meu sofá a fazer zapping. Mas, porque parei eu naquele canal? Na verdade, não foi pela sonoridade, mas sim por aqueles desconcertantes videoclips completamente surreais tão característicos dos Tool. A partir desse momento, não pude ficar tranquilo enquanto não dilatasse os meus conhecimentos por aquela banda. As surpresas eram contínuas, começando a ouvir e a descortinar as suas letras, fiquei completamente rendido ao poder irreverente dos Tool e do seu vocalista Maynard James Keenan... Assim, pesquisei e ouvi as suas músicas com tamanha voracidade que contagiei aqueles que me rodeavam com a febre que os Tool. Uma dessas pessoas foi a Luísa, que conseguiu de forma soberba dar ao leitor uma curta mas boa perspectiva da grande banda que são os Tool.
Muito Obrigado Luísa

Luís Miguel - E foi com o maior prazer que vos presenteámos com o artigo do vencedor da edição de Março do Friend Against The Wall. A Luísa conseguiu cumprir na perfeição aquilo que pretendemos com este concurso. Mais do que querermos que nos apresentem bandas, queremos que nos apresentem a vossa banda preferida, e o porquê do gostarem tanto dela. E neste caso em particular isso foi conseguido de forma sublime.

Em relação aos Tool, acho que pouco mais há a dizer. Tive a oportunidade de ouvir os 4 álbuns de estúdio deles, e desde a primeira audição sempre me pareceram uma banda diferente, com algo mais. E isso veio a confirmar-se à medida que ia progredindo na audição. De resto, conhecerão muito mais da banda caso prestem total atenção ao que foi escrito pela Luísa.

A esta, um sincero obrigado. A quem ainda não nos mandou os artigos, não perca mais tempo.

17/02/2008

NIRVANA - Smells Like Grunge Spirit

Nirvana: Segundo a concepção budista, é o culminar de uma longa caminhada que visa a libertação, alcançando assim um estado de serenidade perfeito onde a mente se liberta do corpo.
Foi com este conceito em mente que 3 jovens irreverentes deram inicio à banda que ainda hoje se afirma como uma das mais célebres bandas de todos os tempos. Falamos claro de Kurt Cobain, Dave Grohl e Krist Novoselic.

Estamos em 1989 e vivem-se ainda as tranquilas melodias tão características dos saudosos 80's, até que surge algo drasticamente inovador. Depois de um simples e discreto single, os Nirvana, ainda sem Dave Grohl, lançam o seu primeiro álbum (Bleach). Apesar de não ter tido uma grande comercialização, este veio romper com os padrões tradicionais que se vão impondo nesta época de transição. Com voz arranhada, guitarra distorcida e bateria em sintonia este é o álbum que inicia a chamada era do Grunge. No entanto, este álbum passa despercebido quando comparado com o seu próximo álbum: Nevermind. Aliás, arriscamo-nos mesmo a dizer, que todo o grunge passa despercebido até ao surgimento deste álbum que revolucionou e deu novo alento ao próprio conceito do grunge que até então era quase inexistente. E de certa forma é fácil perceber o porquê de isto ter acontecido, este álbum é substancialmente diferente do Bleach. Os conceitos mantêm-se, mas a sonoridade evolui de forma bastante positiva, com músicas com uma sonoridade mais elaborada que ficam na memória e na saudade de qualquer um, como é o caso de Smells Like Teen Spirit, Come As You Are e Polly. Tornou-se assim um álbum mais easy listening, não tendo contudo perdido qualidade. Se muitas vezes "acusam" os Metallica de terem levado o metal ao mainstream, acho que não se pode dizer menos sobre os Nirvana em relação ao grunge.
Poderíamos falar em números para explicar o quão assombroso foi o sucesso da banda com o lançamento de Nevermind , mas deixemos que a constante nomeação deste álbum para integrar as listas de melhores álbuns de sempre falem por si...
O In Utero foi o sucessor natural do Nevermind. Com o mesmo género melódico, letras fortes mas ao mesmo tempo acessíveis a todo o público. Este é considerado por muitos críticos como o apogeu da banda. Se o Nevermind lançou os Nirvana para o topo, o In Utero soube mantê-los por lá.
No entanto Kurt Cobain era demasiado peculiar mesmo para além da escrita e interpretação de canções, e isso foi óbvio na forma como lidou com a fama. Ao contrário de muitos, não se deixou iludir pelo dinheiro e pelo prestígio que tinha, mas por incrível que pareça, parece ter agravado a sua condição psicológica com tudo isso. Devido à sua doença bipolar, Kurt Cobain sofria constantes depressões. Essa doença deu mesmo origem à canção Lithium, que significa Lítio, um elemento usado para combater esta doença.

Diz-nos o bom senso que o que é bom (ou neste caso, muito bom) acaba depressa, e os Nirvana não são excepção...

Estamos em 1994 e os Nirvana estão no auge. Concertos nos mais variados pontos do globo e a consagração perto de ser feita durante a gravação do seu Unplugged nos estúdios da MTV em Nova Iorque, façanha essa só ao alcance das melhores bandas não faziam prever o que se passaria meses mais tarde.

April 8th, 1994,
"Notícia de última hora: Kurt Cobain, vocalista da banda Nirvana foi encontrado morto em sua casa, as autoridades suspeitam que tenha sido suicídio."

E foi com uma notícia idêntica a esta que se fez luto no mundo da música.
Morreu a alma dos Nirvana e com ela também o corpo que a suportava. Estava desfeita aquela que será sempre lembrada como a grande impulsionadora do movimento das sapatilhas All Star, das camisas de flanela, do cabelo comprido e atitude descontraída. Estava desfeita mais do que uma banda de música, tinha acabado A banda de eleição de milhões de pessoas em todo o mundo.
Ainda nos dias que correm, a sua morte está submersa em muita controvérsia e dúvida quanto à autoria da sua morte.
Morreu a lenda, permaneceu o legado...

Leaven: Esse legado, foi-me passado pelos meus primos era eu ainda uma criança e subsequentemente, muito verde no que toca a música. A verdade é que até aos dias que correm, nunca deixei de ouvir e gostar de Nirvana. Não foi um simples momento de agrado ou uma vulgar corrente de moda, foi e continua a ser algo intrínseco à minha pessoa. É o legado que me foi passado e que espero conseguir o mesmo sucesso quando for a minha vez de passar este valiosíssimo testemunho.

Luís Miguel: Confesso que comecei a ouvir Nirvana há relativamente pouco tempo, pois ao contrário do Leaven não tive a sorte de ter influências tão boas no que toca à música. No entanto, conheço toda a obra deles e se mesmo eu nutro uma admiração por eles e quando o Kurt morreu tinha eu 4 anos, imagino aquilo que não sentirão pessoas que viverem o auge da carreira deles...E é esse sentimento que sei que existe que me faz admirá-los tantos. A música tem de ser mais, muito mais do que um conjunto de sons. Tem de ser sentida e verdadeira por parte de quem a compõe e tocante para quem a ouve. E se houve alguém que conseguiu fazer isso bem foi sem dúvida Kobain e Cª.

08/02/2008

Sean Riley & The Slowriders - Entrevista

Conforme tinhamos dito, aqui temos uma das surpresas que vos tínhamos prometido.

A entrevista com os Sean Riley & The Slowriders inaugurará aquele que será um espaço regular neste blog, destinado a entrevistar as boas bandas da música nacional.

Para quem não conhece os Sean Riley, posso adiantar que eles são um trio conimbricense liderado por Afonso Rodrigues, contando ainda com Bruno Simões e Filipe Costa. Apenas contam com um disco (Farewell) lançado há não muito tempo, mas são já uma das certezas da boa música portuguesa.

Confira agora a entrevista que o Afonso nos concedeu:



SATW - Ao fazermos o nosso trabalho de casa para esta entrevista, um dos problemas com que nos deparámos foi com a falta de informação sobre vocês. Assim sendo, é com alguma pena nossa que não podemos evitar a "tradicional" questão:
Como foi ao certo a génese da banda?

Primeiro comecei por escrever canções sozinho. Acabei por conhecer o Bruno na rádio e mostrei-lhe uma delas. Começámos de imediato a tocar juntos. Mais tarde tornei-me amigo do Filipe que acabou por se juntar a nós.

SATW - Sean Riley & The Slowriders: O nome sugere alguma independência entre os intervenientes do grupo. Foi o “Farewell” apenas um álbum que surgiu dum trabalho conjunto mas pontual, ou será esta uma banda que, quando for futuramente analisada, possuirá, na sua estrutura, os mesmos elementos presentes?

No próximo disco terá em principio os mesmos elementos e, muito provavelmente, mais alguns...

(Passando agora para a música propriamente dita…)

SATW - Reparámos que o vosso álbum é bastante coeso; mantém um estilo muito próprio onde se nota um tom melancólico em perfeita simbiose com o típico folk. The Smiths e Velvet Underground foram duas bandas que encontramos associadas ao vosso nome. Revêem-se em alguma delas, ou, pelo contrário foram "beber" influências a outro lado?

Revejo me sem duvida nos Velvet, e nas suas influências. Não vejo nada na nossa música que possa estar ligado aos Smiths.


SATW – Sendo o iPod um aparelho tão vulgarizado nos dias de hoje, que músicas passam nos vossos?

O meu iPod é um shuffle, tem a grande vantagem de nao se ver o que esta a dar, é preciso adivinhar! Na última semana... Melanie Safka, Buffalo Springfield, Amy Winehouse, Entrance, Mississippi John Hurt, The Allstar Project, Nick Cave, etc, etc, etc



SATW - Como banda recente, vêem-se inseridos na geração MySpace, mas, como é óbvio, aliado a esse facto está a inevitável partilha ilegal de ficheiros pela internet. Para vós é algo natural (para se conseguir chegar ao público) ou abominável (seja qual for a situação)?

Acho que é uma situação delicada. Por um lado é óptimo estarmos à distância de um clique de qualquer música no mundo, do presente ou do passado. É óptimo para uma banda como nós que a nossa música possa chegar a países onde o nosso disco provavelmente nunca vai estar à venda. Por outro lado, se toda a gente deixar de comprar discos e se contentar com cds da tdk com uma data de ficheiros importados do emule... vamos ter alguns problemas. Se as editoras deixarem de vender, deixam de investir, o que vai complicar a vida principalmente aos novos artistas, aos que nunca editaram e que não dispõe de capital suficiente para investir numa primeira edição.
Não são os Radihead que vão sofrer com a quebra/queda da indústria...

SATW- Atendendo à forte essência de algumas das vossas letras…
Tomando como exemplo um trecho da "Harry Rivers": “Harry loves drinking, Harry loves fishing, spends his days mostly wishing”.
Este Harry é um exemplo que engloba os sonhadores em geral? Encontrou ou encontrará ele o que deseja (ou vai desejando)?

Os sonhadores padecem da grave condição de viverem o futuro e não o presente. Isso origina um mal-estar, um peso, que por vezes, numa fase inicial, é difícil de identificar.

SATW- Para terminar, mas apenas por hoje porque vamos continuar a acompanhar-vos, gostaríamos de vos questionar acerca de planos futuros. Como será “o dia de amanhã” dos Sean Riley & The Slowriders?

Para já, os planos passam por continuar a promover o Farewell, que é o que temos vindo a fazer desde Outubro. Tocar, tocar, tocar... já estamos com cerca de 30 concertos marcados até Abril, temos a tour com Wraygunn, vamos voltar a Espanha, passar por Inglaterra e em princípio por mais países da Europa. Continuar a desenvolver contactos, e quem sabe conseguir distribuição lá fora do nosso trabalho.

Deixamos aqui um grande Obrigado aos Sean Riley & The Slowriders por nos concederem esta entrevista.

http://www.myspace.com/seanrileymusic

Nota dos autores: Uma vez que realizámos esta entrevista sem termos contacto físico com o entrevistado fez com que não pudéssemos aprofundar alguns temas. Tentaremos completar esta entrevista quando os Sean Riley & Slowriders vierem a Viseu para mais um concerto da sua digressão com os Wraygunn, caso haja oportunidade para tal

06/02/2008

Friend Against The Wall - Fevereiro

O Sounds Against The Wall orgulha-se de anunciar que o primeiro(a) vencedor(a) do concurso: "Friend Against The Wall" é: Enthilza que nos deslumbrou com um artigo sobre os Motor City Five.


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Motor City Five – A explosão de Kick Out The Jams.

Kick Out The Jams. Este foi o álbum de estreia de Motor City Five. Estas foram as primeiras músicas que ouvi deles. Esta é a banda que revolucionou a história.
Como numa missa, a verdadeira fé ergue-se naquele que é um dos álbuns mais efervescentes da história. Foi numa mítica noite em Detroit, quando os calendários assinalavam o ano de 1968, que MC5 (Motor City Five) gravaram ao vivo o seu primeiro álbum, que ficaria para a história como um legado intemporal, Kick Out The Jams.
Com clara influência de Blues e Jazz – e dos seus grandes génios como Coltrane – MC5 combinam-nos perfeitamente com o duro Rock e criam música que estende qualquer etiqueta para algo mais. Não importava ser fixe, o essencial era deitar tudo cá para fora, as cordas vocais, o suor, o sangue, saltava cá para fora e espalhavam-se sobre a plateia pelos amplificadores em acordes lunáticos, solos que gritam aos deuses do profundo ser consciente, batidas que ditam o ritmo a que o sangue é bombeado do nosso coração.
Quando se põe este CD numa qualquer aparelhagem somos transportados para a plateia daquele concerto, assistimos e vibramos com pura essência Rock, todas as nossas células são transportadas numa viagem crua e cheia de alma para as guitarradas incandescentes, que abrem as portas de um mundo memorável, onde uma bateria apressada e fervorosa ruge pela noite num momento em que história era feita, e uma incrível voz testemunhal, de Rob Tyner, ecoa por calminhos ainda não explorados, comprimindo nas asas dos dedos dedilhantes a deixa para tudo aquilo que viria a seguir.
Estes senhores – com Dennis Thompson na bateria, Wayne Kramer e Sonic Smith na guitarra, e o vocalista Rob Tyner – foram o protótipo do Punk, pais do Rock, no fundo, padrinhos de vários estilos que os seguiriam.
A sua energia e garra em palco influenciou centenas de artistas e inspirou tudo o que viria a seguir, quer pelas suas fortes influências políticas de esquerda, o seu estilo revolucionário ou a música forte e actuou como uma verdadeira bíblia escondida daqueles tempos que a nossa geração nunca imaginou existir, mas que ainda hoje marcam a música. Este é o testemunho de um deus, um Messias, que todos deveriam conhecer, a que todos deveriam vibrar. No fundo, são os grandes clássicos, escondidos na sombra do independente. Enquanto se ouve Kick Out The Jams, MC5 são as veias do cérebro, são o ar que exalta pelos pulmões, são os músculos que nos sustentam os ossos, a nave que nos transporta para um tempo e lugar nunca antes conhecidos. Este é um álbum que marca quem o ouve, um legado mais tocante que Sgt. Pepper’s e, no entanto, esconde-se na bruma, ocultado por milhares de vozes masterizadas por computadores. Este é o álbum que a nossa geração precisava para ser reinventada.

Discografia:

Álbuns:

Kick Out The Jams – 1969

Back In USA – 19670

High Time – 1971

Babes In Arms – 1983


Compilações:

The Big Bang!: Best of the MC5 – 2000

Singles:

I Can Only Give You Everything - 1967

One of the Guys - 1967

Looking at You -1968

Borderline - 1968

Kick Out the Jams - 1969

Motor City is Burning - 1969

Tonight - 1969

Shakin' Street - 1970

The American Ruse - 1970

Over and Over / Sister Anne - 1971


Enthilza


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Para quem não se lembra, este artigo vem na sequência do nosso pedido para alguma colaboração por parte dos leitores. No meio das (ainda poucas, mas boas) propostas que nos chegaram, ambos ficámos impressionados pela forma como o artigo foi escrito.

A escolha do SATW recaiu sobre este artigo não só estar escrito de uma forma que alicia à audição de Motor City Five, mas por essa mesma escrita conseguir transmitir o enorme prazer que sentimos ao ouvir a nossa banda favorita, e acho que todos os que gostamos de música temos a noção do quão difícil isso pode ser.

Assim, damos os Parabéns e deixamos o agradecimento à Enthilza por este magnífico artigo.
Tal como tinhamos prometido, o vencedor vai ter direito a um prémio, ainda que simbólico. Neste caso a
Enthilza vai ter a oportunidade de colocar uma questão à próxima banda a merecer uma entrevista no SATW. Essa entrevista será publicado no mês de Março e terá, se tudo correr como desejamos uma banda com valor mais que provado com interveniente.

Caso queiram seguir as pisadas da Enthilza e colaborarem connosco, podem fazê-lo enviando os vossos textos para os seguintes mails:

luismiguel_sps@hotmail.com
fonzie_750@hotmail.com

14/01/2008

Primeiro Registo Do Ano Para Os Smashing Pumpkins

Era um dado adquirido mal começou o ano: alguém teria de ter a honra de abrir o panorama discográfico de 2008.

E essa honra coube aos Smashing Pumpkins, que lançaram um EP (extended play) contendo 4 músicas em formato acústico.

O registo, chamado American Gothic, vem no seguimento do álbum Zeitgest, lançado no verão passado.

Sendo este um álbum em formato acústico, e contendo apenas 4 canções, é difícil fazer uma análise detalhada ao registo, no entanto é sempre possível tirar algumas conclusões.

A primeira delas é que é um álbum de regresso ao tom de algumas das baladas que caracterizaram a banda. A música de abertura faz lembrar um pouco clássicos como a 1979 ou a Tonight, Tonight, mas com a clara diferença de ser tocada em formato acústico e de ainda se notar a falta dos elementos antigos....

Outra é que este EP vai ter um papel mais importante para a banda em termos de imagem do que propriamente em termos de trabalho e produção. Isto porque depois de 7 anos inactivos, e com um line up onde apenas figuram dois elementos originais (e não, James Iha não faz parte deste novo projecto), este é um álbum que diz que os Smashing Pumpkins voltaram para ficar e para dar de novo alegrias aos fãs.

E pelo feedback que vi em relação à sua actuação no ano passado no Alive, parece que se estão a safar bastante bem nessa função.


Setlist:
  1. "Rose March" - 4:32
  2. "Again, Again, Again (The Crux)" - 3:44
  3. "Pox" - 3:38
  4. "Sunkissed" - 5:10
Classificação SATW:

07/01/2008

Música no (meu) coração

Bem-vindos ao que será o meu cantinho de suspiros musicados.
Para ter um espacinho em mim, a canção tem que musicar os meus silêncios. Silêncios que vou perdendo no tempo, na circunstância evitada. Silêncios.
Assim, quebrando-o orgulhosamente, aceitei este convite.
As três pancadinhas de Moliére para o que é o Teatro do meu batimento cardíaco: a “Música no (meu) coração”.

1- “Guaranteed”- Eddie Vedder

Dia 7 de Janeiro de 2008 estreia no VH1, em exclusivo, este videoclip. Os sábios e transparentes olhos azuis de Eddie Vedder (vocalista dos Pearl Jam) estão, agora, a solo na banda sonora do filme “Into the wild”.

They think of me and my wandering,
but I'm never what they thought
I've got my indignation, but I'm pure in all my thoughts
I'm alive...

Wind in my hair, I feel part of everywhere
Underneath my being is a road that disappeared
Late at night I hear the trees, they're singing with the dead
Overhead...
Leave it to me as I find a way to be
Consider me a satellite, forever orbiting
I knew all the rules, but the rules did not know me
Guaranteed


2- “Hold Still II”- David Fonseca e Rita Redshoes

Quantas vezes na monotonia dos dias cinzentos não quiseste dizer “Hold still for a moment”? Ficou o desejo sepultado e, nada mais a acrescentar, se o momento não se deu.

E o meu/dele/nosso mais recente tesourinho, “I see the world through you”.

(Gouveia, 19 de Janeiro, eu vou!)


3- “Terra dos sonhos” – Jorge Palma

A genialidade do mundo em palavras de génio.
Andava eu sem ter onde cair vivo
Fui procurar abrigo nas frases estudadas do senhor doutor
Ai de mim não era nada daquilo que eu queria
Ninguém se compreendia e eu vi que a coisa ia de mal a pior
Na terra dos sonhos, podes ser quem tu és, ninguém te leva a mal
Na terra dos sonhos toda a gente trata a gente toda por igual
Na terra dos sonhos não há pó nas entrelinhas, ninguém se pode enganar
Abre bem os olhos, escuta bem o coração, se é que queres ir para lá morar
Andava eu sozinho a tremer de frio
Fui procurar calor e ternura nos braços de uma mulher
Mas esqueci-me de lhe dar também um pouco de atenção
E a minha solidão não me largou da mão nem um minuto sequer
(…)
Se queres ver o Mundo inteiro à tua altura
Tens de olhar para fora, sem esqueceres que dentro é que é o teu lugar
E se às duas por três vires que perdeste o balanço
Não penses em descanso, está ao teu alcance, tens de o reencontrar


4- A qualidade e originalidade femininas em apenas dois (grandes) exemplos.

Os objectos infantis, que tantas vezes me despertaram uma terrível “neura”, acompanhados de uma harpa e “tcharam”:
“Hairnet paradise”- Cocorosie.



A multiplicidade de instrumentos contidos no corpo humano:
“Au port”- Camille



5- E por fim, a cereja em cima do bolo. Há possibilidade, ainda que "ainda" não confirmada, de termos Dave Grohl e a sua banda este ano em Portugal, durante o festival Alive. Estou incrivelmente feliz!

Atenciosamente, Inês.
Aguardo o que de vós vier.

04/01/2008

Supernada Lançam Álbum Em Março

É com bom grado que publicamos a primeira notícia digna desse nome aqui neste nosso/vosso espaço musical, e que melhor notícia para a abertura, do que anunciarmos que os Supernada irão lançar o seu primeiro disco dia 30 de Março, do presente ano?



Não, não me enganei nem vocês leram mal. Por estranho que pareça, estou mesmo a falar do primeiro álbum da banda.

Juntos desde 2002, já com inúmeras canções prontas e após efectuarem concertos regulares pelo país, o álbum é o passo lógico a dar, e se me é permitido o comentário e a analogia, só peca mesmo por tardio, pois estava prestes a tornar-se o "Chinese Democracy" português.

Continuam a achar estranho estar a dar tanta importância a uma banda que está prestes a lançar o primeiro álbum? Bem, se nunca ouviram falar dos Supernada (o que sinceramente dúvido), nomes como Ruca (baterista nos Pluto, guitarrista nos Supernada), Miguel Ramos (baixo), Eurico Amorim (teclas), Francisco Fonseca (bateria) and the last but not the least Manel Cruz, reconhecido não só pelo seu excelente desempenho nos Pluto, mas principalmente pelo seu tempo nos Ornatos Violeta, banda essa que ainda hoje deixa saudosa muita gente, e que é tida em conta como uma das melhores bandas portuguesas de sempre.

Assim sendo, é natural a notícia do lançamento de um álbum, mesmo sendo este o primeiro, de uma banda que conta com tão bons elementos provocar uma reacção de genuína expectativa a quem conhece os anteriores trabalhos de alguns dos elementos do grupo.

Contem com mais informação para breve.

03/01/2008

We Want You


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Luís Miguel

É isso mesmo. Nós, como qualquer outra pessoa gostamos de ter o feedback do nosso trabalho, e não há melhor maneira do que termos a colaboração de quem nos lê para termos essa percepção.
Assim sendo, esta é a nossa forma de vos retribuir, dando visibilidade ao que vocês pensam na primeira pessoa, sem estarem sujeitos ao tema dos nossos artigos.
Este novo espaço será acompanhado por mais duas rúbricas, que serão apresentadas em breve.

Fiquem atentos